21 de out. de 2011

Programa itinerante oferece teste de HIV gratuito em SP


Uma unidade móvel para testes rápidos de HIV percorre diversas regiões de São Paulo oferecendo oexame gratuitamente. A ação, iniciada em 25 de setembro no Largo do Arouche, acontece aos domingos, das 16h às 20h. Além da realização dos testes, educadores do programa circulam entre os frequentadores da região para conversar sobre a importância da prevenção e do teste rápido, além de distribuírem camisinhas.
Após completar os três meses de atividades no Largo do Arouche, o trailer do programa ficará estacionado no Parque do Carmo e no “autorama” do Parque Ibirapuera, também por três meses em cada um dos lugares, e sempre aos domingos. A proposta é oferecer o teste em horários alternativos aos serviços de testagem já disponíveis na rede pública de saúde. O projeto acontecer até janeiro de 2014 em São Paulo e outros pontos estão em processo de definição.

O programa itinerante, nomeado “Quero fazer”, é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com a ONG EPAH (Associação Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada), o Ministério da Saúde e a prefeitura de São Paulo. Conta ainda com a participação da USAID/Brasil (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) e tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce do vírus da Aids entre populações vulneráveis.

Qualificação gratuita de jovens para o mercado de trabalho

Outra iniciativa, resultado da parceria entre o hospital estadual Emílio Ribas, a Secretaria de Estado da Saúde e o Senac, irá capacitar gratuitamente 350 pacientes jovens com HIV para o mercado de trabalho. A iniciativa vai beneficiar os adolescentes que realizam tratamento no hospital referência em infectologia e que enfrentam dificuldades para conquistar o primeiro emprego.

O curso, que tem a duração de um ano, ocorre nas dependências do hospital, com três aulas semanais no período vespertino. Os jovens estão sendo preparados com aulas de empreendedorismo, orientação ambiental, processos organizacionais, informática, atendimento ao público e lições práticas de cidadania com visitas a museus, bienais entre outros roteiros.

Para o diretor do Instituto Emílio Ribas, o médico infectologista, David Uip, o programa terá um impacto decisivo no futuro dos adolescentes. “O programa irá auxiliar o jovem economicamente, além de motivá-lo para a vida. Vai contribuir principalmente na forma em que ele será inserido na sociedade”, enfatiza.

Nas atividades também estão previstas a elaboração de currículo, como se portar durante uma entrevista de emprego, oratória, além de dinâmicas para auxiliar os participantes no relacionamento interpessoal no âmbito profissional.

Na maioria dos casos, os jovens são órfãos e não possuem apoio familiar. Contraíram o vírus por transmissão vertical, ou seja, o contágio ocorreu de mãe para filho. Muitos deles são adotados ou vivem em casas de apoio, sendo que todos buscam independência financeira.

“Estou feliz e acho que esse curso vai me encorajar para conquistar meus objetivos e seguir em frente”, explica o jovem Anderson Correia de Oliveira de 20 anos, paciente do Instituto.

Com informações do Portal R7/Divulgação

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