
O TAC determina que o comércio deverá fornecer gratuitamente meios reutilizáveis, nos próximos dois meses, para o consumidor que não levá-los ao mercado. Nesse caso entram como opções as caixas de papelão e sacos, por exemplo. As sacolinhas plásticas deverão ser entregues em último caso, mas jamais poderão ser vendidas.
À exceção da gratuidade estão as ecobags, sacolas reutilizáveis feitas mais comumente com pano ou lona e de pouquíssimo dano ambiental. Ninguém é obrigado a adquiri-las, entretanto a professora de Engenharia Ambiental da Unoeste, Leila Maria Couto Esturaro, pede que as pessoas se eduquem para usá-las. “Toda mudança gera um incômodo, mas a ecobag é ecologicamente correta, polui menos e tem resistência para até 20 kg”, salienta.
Em contrapartida aos benefícios, as aparentemente inofensivas sacolinhas plásticas têm potencial de contaminar oceanos, matar animais e trazer prejuízos imensuráveis. Segundo Leila, isso se deve ao fato de elas serem compostas por petróleo. “Com o tempo, os petropolímeros contaminam ar, solo e lençol freático. Dados da National Geografic apontam que um ser humano consome 22.176 sacolinhas ao longo da vida e cada uma leva até 400 anos para se decompor”, alerta. Então, o ideal é que se use, como primeira opção para transporte de produtos: ecobag, carrinho de feira ou caixas plásticas; em segundo, embalagens de papel ou papelão.
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